De acordo com uma pesquisa realizada com 293 companhias de capital aberto pelo ACI Institute, órgão de pesquisa da KMPG Internacional do Brasil, a participação de mulheres em conselhos de administração cresceu de 14% para 16% em comparação ao ano de 2021. Vale destacar que, ainda segundo o estudo, menos da metade dessas empresas tinham mulheres nesse posto e a participação feminina era de 8% no ano de 2018.
A agenda ESG – Governança ambiental, Social e Corporativa, em português – e a demanda de conselheiros mais preparados para aplicá-la, são fatores que contribuíram para o fenômeno. Além disso, estudos de indicadores que mostram um maior desempenho de empresas com mais conselheiras, e acordos que vinculam a obtenção de financiamento entre instituições financeiras e empresas também são fatores contribuintes.
Ainda assim, há um longo caminho a ser percorrido. Isso porque, dados do WCD mostram que só 15 empresas de capital aberto brasileiras têm mais de 30% de mulheres em seus conselhos de administração. No total, hoje elas ocupam apenas 9% das posições dos conselhos.
A trajetória para uma maior equidade de gênero no ambiente corporativo segue em constante movimento e abre espaço para mudanças, além de que um ambiente empresarial liderado por mulheres apresenta menor propensão a risco e maior foco em inovação, como afirma um estudo publicado pela Harvard Business Review após analisar 163 empresas por 13 anos.
Fonte: Forbes Brasil